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Como parte da cobertura do ArchDaily sobre a Bienal de Veneza de 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
A Bienal de Arquitetura de Veneza é parte essencial da cultura arquitetônica mundial. No entanto, o ciclo deste ano, “Reporting from the Front”, é único, destacando a capacidade e o potencial do papel da arquitetura dentro das comunidades; "arquitetura faz a diferença", como põe Alejandro Aravena, diretor da Bienal de Arquitetura de Veneza.
O pavilhão egípcio comissionado e curado pelo arquiteto Ahmad Hilal com uma equipe composta de Eslam Salem, Gabriele Secchi, Luca Borlenghi e Mostafa Salem, procura revelar várias histórias de sucesso da arquitetura narrando as dificuldades e desafios dentro do ambiente construído das cidades egípcias. Os trabalhos dentro do pavilhão revelam como a arquitetura está ativamente criando mudanças na comunidade. Em lugar algum estes confrontos são mais evidentes do que no contexto urbano, e em lugar algum mais que nas cidades egípcias.
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O objetivo da exposição é reestruturar e se posicionar num fórum global que o que pensamos são exemplos de sucessos em resoluções de conflitos arquitetônicos e urbanos onde arquitetos, através de seu trabalho, foram mediadores da mudança, esta medida tomou forma de projetos construídos, ou até mesmo propostas de pesquisas e mapeamentos que tentaram destacar os problemas existentes.
A exposição, intitulada Reframing Back//Imperative Confrontations, responde diretamente ao tema da bienal deste ano "Reporting from the Front" ao apresentar projetos arquitetônicos de iniciativas populares, de estudantes e jovens arquitetos. Os trabalhos apresentados podem se dividir em duas categorias – mapeamento de investigações e projetos construídos e propostas experimentais.
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Egito. É, no entanto, uma tentativa de introduzir para uma grande audiência o trabalho destes indivíduos e coletivos, estudantes e profissionais, que durante a última década, têm buscado novos modelos operacionais no Egito e engajando na arquitetura como campo de pesquisa intelectual crítica. Os trabalhos aqui apresentados demonstram o interesse de uma vasta gama de atuadores - governo, universidades, centros de pesquisa, praticantes independentes - na condição urbana egípcia, criando uma ocasião para trazer a tona todas aquelas perspectivas e abordagens num espaço e refletir sobre a natureza do conhecimento produzido na década passada. É, ao mesmo tempo, uma oportunidade de avaliar seu potencial para ação e transformação.
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Numa chamada aberta, muitos trabalhos foram selecionados para serem expostos como, entre outro, o MAS Urban Design do ETH Zurique, School of Design de University of Pennsylvania, Mittelmeerland da AA School of Architecture, Lund University, e MSA architecture department. Além de Baladilab, Cairobserver, CLUSTER, Community Design Collaborative, GUC Architecture Department, (IN)formal Pattern Language, MADA Architecture Studio, Studio Meem, Takween, Traslochi Emotivi, e Œcumene Studio.
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